VITAMINA D
A vitamina D vem sendo muito
falada nos últimos tempos. Mas nossos pais e avós já sabiam de sua utilidade,
pergunte se eles se lembram do Óleo de Fígado de Bacalhau, era uma colher
diária que as mães e avós não deixavam
faltar porque, na sabedoria popular, este óleo aumentava a saúde, deixava mais
inteligente, aumentava a constituição física, entre outros. Mas não é que eles
estavam certos? E hoje a ciência vem para comprovar os benefícios da vitamina D
e nos apresentar muitos outros. Então vamos entender um pouco dela.
Para começar, a vitamina D apresenta-se na forma de
vitamina D2 (ergocalciferol) e vitamina D3 (colecalciferol). A D2 é de origem vegetal e pode ser preparado
comercialmente pela irradiação do ergosterol do levedo ou de esteróis de
plantas, ao passo que o D3 é de origem animal e é formado pela irradiação
ultravioleta.
As pessoas com maior
propensão a ter baixos índices de vitamina D são os bebês prematuros, crianças
e os idosos, quando não têm uma boa alimentação e não pegam sol (UVB),
com frequência, uma vez que a sua síntese é
dependente da exposição solar. E doenças que alteram o metabolismo da vitamina
D, como por exemplo, a fibrose cística, as doenças
do trato gastrointestinal e a síndrome de má absorção,
entre outras.
O uso de
bloqueadores solares é uma questão muito discutida entre o meio
médico, alguns dizem que o seu uso pode ajudar a gerar a deficiência e outros
dizem que não, que as pessoas não passam corretamente e nem a cada 3-4 horas como o recomendado para que
o filtro solar para que este gere um déficit.
E para mantermos um nível
adequado de vitamina D no corpo um adulto, por exemplo, precisa consumir,
em média, 5 microgramas por dia de Vitamina
D e garantir uma exposição à luz solar de 20 minutos por
dia, sem o uso de protetor solar; mas lembre-se, no horário da manha até as 10 horas ou após as
4 da tarde. Porque não adianta gerar vitamina D para o nosso corpo e maltratar
a pele com os raios solares!
Esta vitamina serve para
inúmeras funções no organismo, e ainda há estudos a cerca dela e de seus
benefícios. Mas dentre os mais conhecidos estão a diminuição do risco de
doenças como o raquitismo, a osteomalácia e a osteoporose por aumentar a
absorção do cálcio no organismo. E mais, estimula o sistema imune, o qual faz a
proteção do nosso organismo, tem ação anticancerígena, influência
na secreção de insulina favorecendo o controle glicêmico de diabéticos, aumenta
a força muscular, diminui o risco de doenças cardíacas, combate a enxaqueca
e a tensão pré-menstrual (uau – o que todas as mulheres precisam!).
Então
bora pegar sol de maneira consciente
e nos alimentarmos bem, principalmente com alimentos que são fontes de vitamina
D como a manteiga, queijos gordurosos, nata, gema de ovo, fígado, óleo de fígado
de peixes. Mas nada em exagero é bom, assim cuidado
para que a ingestão de alimentos não ultrapasse os limites fixados de
vitamina D porque ela pode ser tóxica.
Um beijo a todos!
Fonte: Hipovitaminose D em adultos: entendendo
melhor a apresentação de uma velha doença. Melissa Orlandin Premaor; Tania
Weber Furlanetto. Arq Bras Endocrinol Metab vol.50 no.1 São
Paulo Feb. 2006. Nutrição. Conceitos e Controvérsias.
Frances Sizer; Eleanor Whitney. 8ª Edição. Editora Manole.